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Na rotina de todos os condomínios, é natural que apareçam várias demandas que exigem investimentos. É um equipamento que não está funcionando bem, uma área que precisa de reforma, enfim, situações que, para serem resolvidas, envolvem custos.
Por isso, muitos síndicos possuem a gestão condominial focada em investimentos. Dessa forma, não é preciso deixar melhorias e obras que valorizam o empreendimento e garantem o bem-estar de todos os condôminos para trás.
Quais os investimentos que devem ser priorizados?
Entre os principais investimentos que o síndico pode aplicar em seu condomínio, estão os geradores, os elevadores e o pára-raios.
- Elevadores: todos os condomínios que tiverem elevadores, são obrigados por lei a manter uma empresa de manutenção para os elevadores. Porém, com o passar do tempo, mesmo com as manutenções corretivas e preventivas perfeitas, os elevadores devem passar por uma modernização de estrutura para garantir a segurança de todos. Nesta reestruturação, são trocados os componentes desgastados, o que garante também ao condomínio uma economia de energia elétrica, que pode chegar a 40%.
- Geradores: muitos condomínios, principalmente os mais modernos, contam com geradores para garantir a comodidade e a segurança dos condôminos durante as quedas de energia. O equipamento permite que elevadores, portões e luzes da área comum continuem contando com energia elétrica mesmo durante os apagões. Conforme a potências do gerador, até os apartamentos conseguem contar com o benefício. A maioria dos condomínios usa o diesel como combustível e conta com uma autonomia de, em média, 6 horas. Se a ideia for comprar geradores para o seu condomínio, prepare-se para encontrar no mercado produtos de diversos portes.
- Pára-raios: a compra ou a devida manutenção dos pára-raios não podem ser adiadas. Sem isso, os condomínios correm o risco de ter altos prejuízos porque estão sujeitos à queima de equipamentos, danos na estrutura do edifício, acidentes, choques e até mortes. O síndico pode ser responsabilizado por negligência e o seguro do condomínio é invalidado.
Caixa para os investimentos
Mas a verdade é que sem dinheiro não dá para administrar um condomínio. Para que seja possível realizar investimentos a conta da receita e das despesas tem que fechar. Pensando nisso, o mercado condominial passou a oferecer uma série de ferramentas financeiras para o síndico consiga cuidar de todas as demandas do prédio e ter dinheiro em caixa.
Ferramentas disponíveis
São muitas as opções que o síndico pode contar atualmente consultoria financeira, consórcios e financiamentos para obras, receita garantida, entre outras. No entanto, a garantia da saúde financeira do condomínio passa, primeiramente, por uma previsão orçamentária anual bem elaborada.
Já o fluxo de caixa colabora para a previsão de entrada de receita paga por meio da taxa condominial pelos condôminos e o de despesas, como salários dos empregados, luz, água, telefone e gás, com base no resultado do ano passado e a previsão de aumento nos valores dos serviços para o ano seguinte.
Como driblar a inadimplência?
O maior problema que põe em risco a saúde financeira do condomínio é a inadimplência. Sem o recurso completo das taxas condominiais a conta não fecha e o síndico acaba tendo que deixar de fazer manutenções, utilizar o fundo de reserva para pagar despesas mensais e cobrar a mais dos bons pagadores. Conforme o Código Civil Brasileiro, quem está na função deve proceder à cobrança dos devedores, mas o gestor pode lançar mão de medidas para deter esse mal.
Contratar uma empresa de receita garantida é a medida mais eficaz para condomínios que possuem alto índice de inadimplência. Além de ter a receita garantida, o condomínio tem a certeza de ter a receita em caixa todos os meses para manter a funcionalidade do condomínio e inclusive fazer a manutenção preventiva predial, o que valoriza o imóvel.